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Como vi a missão do Dondi

Author :  Fonseca Chindondo

Product Details

Country
Angola
Publisher
Mayamba
ISBN 9789897611599
Format PaperBack
Language Portuguese
Year of Publication 2018
Bib. Info 91 p,23 x 15,5 x 0,7
Categories Literature
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Product Description

PREFACIO Chegar ao Dondi foi uma meta incontornavel para muitos filhos de indigenas do grande Planalto Central de Angola. Na batalha contra o subdesenvolvimento, agravado pelo obscurantismo colonialista, a alternativa ao Dondi eram as missoes catolicas e o ensino particular sujeito a exames oficiais da 4.a classe. Todavia, ate 1962, o ensino publico colonial nunca tinha oferecido abertura aos autoctones. Entretanto, o jovem que ingressasse no Instituto Currie do Dondi ? para as raparigas, na Escola Means ? era um heroi da familia e da sua comunidade crista. De facto, os nascidos na Missao do Dondi, como Fonseca Chindondo, eram os privilegiados. Efectivamente, Como vi a Missao do Dondi e um "filao" de informacoes para a historia recente de Angola, pois tem a honra de buscar marcos humanos, temporais e fisicos. Este livro descreve tesouros extintos, como a floresta "milenar" da Missao, uma autentica estacao botanica ou ilha ecologica que escapou a incendios por sete decadas, ao abrigo da proteccao missionaria, que sucumbiu a febre do carvao vegetal dos tempos da guerra pos-colonial (1975-1991). O autor presta uma merecida homenagem a seus professores, irmaos, colegas e instituicoes de ensino. Canta Idalina Njivala, essa eterna mae que o acalentou com um pedaco de pao para que nao perturbasse o funeral do pai, no cemiterio do Njimbo. Idalina, mae de todas as meninas estudantes do Lutamo. No entanto, Fonseca deixa denunciada a sua fraqueza: o sonho de regressar ao Dondi da sua infancia ? o seu Dondi, das cores do arco-iris ? para filmar e resgatar um passado recalcado atras dos escombros. Nao se esqueceu de nada: o hospital onde nasceu; o deficiente mental Satchilwama; o "Selongo" e carvoeiro Carvalho; os frutos silvestres; a Escola Means; o Seminario Emanuel Unido; o Lutamo, sede da Missao regional do Dondi, entre outras realidades. Passaram pelo Dondi milhares, desde 1914 (ano da sua fundacao). Um apos outro regressava as origens com o saber acumulado. Todos os regressados trabalharam os campos como aprenderam no seu Instituto polivalente; ergueram casas; escolas e hospitais, que ilustram a qualidade do desenvolvimento humano nas terras altas de Angola. Entretanto, no seio de muitos, o autor destaca-se, com a caneta, erguendo o que todos os estudantes do Dondi viram e nao perpetuaram. Um projecto da dimensao da Missao do Dondi tinha que ter raizes e historia. Como vi a Missao do Dondi busca as raizes mais compridas e profundas, que apontam para Massachusets e para Conneticut nos Estados Unidos da America. Ali, jovens entregues a Deus e a Cristo decidiram, na segunda metade do Sec. XIX, criar um movimento congregacional para outros continentes. Em Angola, o alvo primario foi o Bie. O programa estender-se-ia pelo corredor do CFB e do litoral atlantico ao rio Kwanza. O livro aponta para o Instituto Currie do Dondi como rampa de lancamento da expansao missionaria congregacional. Uma escola ignorada, sem espaco no segregado sistema colonial de ensino, que acabou sendo o fermento das comunidades para o discreto desenvolvimento rural integrado do planalto no Sec. XX. Portanto, Como vi a Missao do Dondi e um bom guia para aqueles que procuram o "destino turistico as ruinas" e uma obra que levara, seguramente, o leitor a descobrir pecas valiosas da historia recente do nosso pais Angola. Eugenio Antonino Ngolo (Manuvakola) Ex-Deputado a Assembleia Nacional da Republica de Angola Luanda, Marco de 2018

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