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O Planalto do Salalé

Author :  Jorge Arrimar

Product Details

Country
Angola
Publisher
Chá de Caxinde
ISBN 97898984982005
Format PaperBack
Language Portuguese
Year of Publication 2020
Bib. Info 239 p,20,8 x 14 x 1,8
Categories Literature
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Product Description

Muita coisa mudou apos o desaparecimento de Bento Mattos, o principal morador do Bihe, durante a viagem de sua quibuca ate Loanda. Era um sertanejo dos mais experientes, insistindo sempre em conduzir as suas caravanas para Sao Paulo d'Assumpcao, pois adorava Loanda. Ouviam-lhe dizer muitas vezes que de mato ja lhe bastava o Bihe, que Loanda era um banho de civilizacao. So deixou de se falar do assunto quando os moradores se comecaram a atarefar na preparacao da maior quibuca que, ate entao, saira do planalto central ate ao litoral de Benguela, em 1842. E e nesta cidade que os sertanejos encontram o fascinante Garcia, homem de muitos interesses e grande experiencia no interior, nomeada- mente na Huila, onde residira e construira uma amizade duradoura com o soba Nangolo. Com Garcia, seguira Luis Pilarte para Mossamedes e dai farao, em 1843, uma interessante e perigosa viagem ate Caconda, passando pelo Bumbo, Jau, Huila, Quilengues e Caconda. A "Guerra do Rei" de Ferrao de Andrade e a "Guerra Preta" de Canduco vao dar que falar e... fugir. No Cuanhama, o grande Haimbili recebe dois viajantes, um que vem das montanhas e outro que vem do litoral. Os adivinhos garantem-lhe que e sinal de um futuro pouco auspicioso que ja comecou. Talvez por isso, o soberano tenha dado ordens para que fizessem sentir medo aos estrangeiros. E mal eles dao entrada em solo cuanhama, sao cercados por centenas de guerreiros das etangas avancadas de Haimbili. De lancas empunhadas, ora avancam, ora recuam, ao mesmo tempo que entoam osicuambi, os canticos de guerra. E as etangas formam um circulo que, de instante em instante, se vai estreitando, estreitando... ate os recem-chegados sentirem as pontas das lancas encostadas ao seu corpo, o bafo quente dos guerreiros a queimar-lhes o rosto. Sera o fim? Ninguem sabe. Os trilhos para a vida ou para a morte sao diversos e, um dia aparece uma cabacinha magica que mostra o caminho, como confidencia Mutamu a Haimbili. O Planalto do Salale fala-nos destes tempos antigos e desta gente interessante, a maior parte dela perdida das nossas memorias e dos nossos livros. Esta e uma ficcao que tem como lastro as estorias que a Historia deixou de lado. Muita coisa mudou apos o desaparecimento de Bento Mattos, o principal morador do Bihe, durante a viagem de sua quibuca ate Loanda. Era um sertanejo dos mais experientes, insistindo sempre em conduzir as suas caravanas para Sao Paulo d'Assumpcao, pois adorava Loanda. Ouviam-lhe dizer muitas vezes que de mato ja lhe bastava o Bihe, que Loanda era um banho de civilizacao. So deixou de se falar do assunto quando os moradores se comecaram a atarefar na preparacao da maior quibuca que, ate entao, saira do planalto central ate ao litoral de Benguela, em 1842. E e nesta cidade que os sertanejos encontram o fascinante Garcia, homem de muitos interesses e grande experiencia no interior, nomeada- mente na Huila, onde residira e construira uma amizade duradoura com o soba Nangolo. Com Garcia, seguira Luis Pilarte para Mossamedes e dai farao, em 1843, uma interessante e perigosa viagem ate Caconda, passando pelo Bumbo, Jau, Huila, Quilengues e Caconda. A "Guerra do Rei" de Ferrao de Andrade e a "Guerra Preta" de Canduco vao dar que falar e... fugir. No Cuanhama, o grande Haimbili recebe dois viajantes, um que vem das montanhas e outro que vem do litoral. Os adivinhos garantem-lhe que e sinal de um futuro pouco auspicioso que ja comecou. Talvez por isso, o soberano tenha dado ordens para que fizessem sentir medo aos estrangeiros. E mal eles dao entrada em solo cuanhama, sao cercados por centenas de guerreiros das etangas avancadas de Haimbili. De lancas empunhadas, ora avancam, ora recuam, ao mesmo tempo que entoam osicuambi, os canticos de guerra. E as etangas formam um circulo que, de instante em instante, se vai estreitando, estreitando... ate os recem-chegados sentirem as pontas das lancas encostadas ao seu corpo, o bafo quente dos guerreiros a queimar-lhes o rosto. Sera o fim? Ninguem sabe. Os trilhos para a vida ou para a morte sao diversos e, um dia aparece uma cabacinha magica que mostra o caminho, como confidencia Mutamu a Haimbili. O Planalto do Salale fala-nos destes tempos antigos e desta gente interessante, a maior parte dela perdida das nossas memorias e dos nossos livros. Esta e uma ficcao que tem como lastro as estorias que a Historia deixou de lado. Muita coisa mudou apos o desaparecimento de Bento Mattos, o principal morador do Bihe, durante a viagem de sua quibuca ate Loanda. Era um sertanejo dos mais experientes, insistindo sempre em conduzir as suas caravanas para Sao Paulo d'Assumpcao, pois adorava Loanda. Ouviam-lhe dizer muitas vezes que de mato ja lhe bastava o Bihe, que Loanda era um banho de civilizacao. So deixou de se falar do assunto quando os moradores se comecaram a atarefar na preparacao da maior quibuca que, ate entao, saira do planalto central ate ao litoral de Benguela, em 1842. E e nesta cidade que os sertanejos encontram o fascinante Garcia, homem de muitos interesses e grande experiencia no interior, nomeada- mente na Huila, onde residira e construira uma amizade duradoura com o soba Nangolo. Com Garcia, seguira Luis Pilarte para Mossamedes e dai farao, em 1843, uma interessante e perigosa viagem ate Caconda, passando pelo Bumbo, Jau, Huila, Quilengues e Caconda. A "Guerra do Rei" de Ferrao de Andrade e a "Guerra Preta" de Canduco vao dar que falar e... fugir. No Cuanhama, o grande Haimbili recebe dois viajantes, um que vem das montanhas e outro que vem do litoral. Os adivinhos garantem-lhe que e sinal de um futuro pouco auspicioso que ja comecou. Talvez por isso, o soberano tenha dado ordens para que fizessem sentir medo aos estrangeiros. E mal eles dao entrada em solo cuanhama, sao cercados por centenas de guerreiros das etangas avancadas de Haimbili. De lancas empunhadas, ora avancam, ora recuam, ao mesmo tempo que entoam osicuambi, os canticos de guerra. E as etangas formam um circulo que, de instante em instante, se vai estreitando, estreitando... ate os recem-chegados sentirem as pontas das lancas encostadas ao seu corpo, o bafo quente dos guerreiros a queimar-lhes o rosto. Sera o fim? Ninguem sabe. Os trilhos para a vida ou para a morte sao diversos e, um dia aparece uma cabacinha magica que mostra o caminho, como confidencia Mutamu a Haimbili. O Planalto do Salale fala-nos destes tempos antigos e desta gente interessante, a maior parte dela perdida das nossas memorias e dos nossos livros. Esta e uma ficcao que tem como lastro as estorias que a Historia deixou de lado.

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